Não é só o fim de um ano, mas também é o início de outro. E muitos ainda continuam discutindo se Cristo realmente veio a Terra. Se realmente ressuscitou. Se realmente se chama Jesus. Se é mesmo o filho de Deus. E se foi em Dezembro o seu nascimento.
Eu prefiro não discutir. Prefiro aproveitar os milhares de motivos que temos o ano inteiro para sermos felizes, unidos e amorosos para comemorar nessa época tão especial e contagiante. Uma razão para unir a família. Um motivo para presentear. Uma nova razão para perdoar. Tempo para refletir e renovar. E muitos outros motivos para amar.
Temos anos bons, anos muito bons, anos não tão bons. Mas em todos os momentos podemos apreciar as lutas como crescimento, as dores como amadurecimento, as angústias como um novo aprendizado. Podemos ver o cuidado e o carinho de Deus, que mesmo nos momentos mais críticos e mais infelizes se coloca ao nosso lado para nos dar a Sua mão, para nos ajudar a levantar e continuar caminhando. Ou a exemplo do pai que educa olhando e esperando o momento em que nosso potencial vai vir à tona para nos levar além do que imaginamos ou de que a nossa própria força alcançaria.
Realizações e decepções andam lado a lado junto com pessoas novas e amizades antigas. Este ano para mim foi um exemplo disso. Afinal, precisamos andar pra frente para conseguir ver quem vai continuar caminhando ao nosso lado. Esse ano foi acelerado, desafiador e repleto em todos os sentidos. Uma divisão entre o antigo e o novo onde os momentos de silêncio foram os momentos mais vividos.
A divisão entre o ano velho e o ano novo me trazem uma expectativa envolvida em certeza de que esse novo ano será surpreendente para todos nós. Um ano de paz e novas conquistas. De novos objetivos e novos projetos. Um tempo de descanso do nosso coração no esconderijo do Senhor. Um tempo de ouvir a Deus a cada minuto do nosso dia, de encontrá-lo em cada centímetro que nosso olhar alcança.
Para terminar este último capítulo do ano gostaria que refletissem comigo sobre uma pequena lagarta, que vive tanto tempo sendo aquela criatura que sabe se virar, sabe fugir daquilo que não a fará bem como os excessos do sol e do calor, e também sabe encontrar o que precisa: plantas e o alimento certo para todas as fases da sua vida.
Como nós, a lagarta nunca pode deixar de comer, tem que estar sempre forte e sempre alimentada. De um momento para o outro acontece a ecdise: ela solta sua pele, e nesse momento tem que estar quieta, não pode ser tocada, precisa do seu momento de paz. É sinal de que está crescendo. De uma hora para a outra ela pára de comer e pára de se mexer. É hora de parar tudo. Parece até que ela está se enterrando ou criando sua própria morte. Quem olha acha que ela está morta, dentro da sua imóvel pupa.
Mas no seu interior está ocorrendo a maior atividade da sua vida. Ela está se transformando! A estrutura da “lagarta” é quimicamente destruída, e a borboleta está enfim construída. É a beleza da metamorfose! Mas ela ainda não pode voar. Suas asas nunca experimentaram esse movimento. Depois de horas de espera, finalmente os hormônios são liberados, e agora ninguém mais pode segurar a linda borboleta que nasceu!
Desejo que neste novo ano você viva algo novo na sua vida. Que saiba apreciar o silêncio, que aqueça o seu coração e que prepare o seu espírito para voar com as asas da liberdade dadas pelo amor de Cristo. Afinal, se Deus criou a nós e a pequena lagarta, quem disse que Ele tbm não pode nos dar nossas asas? DEUS Abençõe a todos! BjuBju!
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Estações
Mais um tempo passou e agora é hora de compartilhar e transformar em palavras alguns dos pensamentos e ideias que estão dentro de mim.
Vejo que a vida tem sido constantemente uma linha em curvas, onde sabemos que seguimos em frente, mas por caminhos que não controlamos. E dependendo de onde paramos para enxergar a rota que devemos seguir, a dimensão e o foco das coisas podem mudar de uma hora para outra.
É como se também mudássemos de estação. O tempo passa e a mesma paisagem pode estar mais fria, mais quente,ou perdendo aos poucos as suas folhas. Isso acontece porque mudamos os planos, aceitamos novas ideias, rejeitamos velhos ideais, nos adaptamos a novos acontecimentos e mudamos mais um pouco.
Alguns ciclos precisam terminar para criarmos espaço para algo novo começar. Mas nada se interrompe, tudo continua, e sempre de um jeito cada vez mais novo.
É difícil definir como podemos chamar essas nossas “estações”. Um novo tempo? Um novo ciclo? Eu creio que é um novo jeito de continuar. O infinito não significa que se deve ser o mesmo o tempo todo. Significa que temos que passar por todas as mudanças e transformações e continuar perseguindo a nossa trajetória com o mesmo desejo genuíno de simplesmente seguir em frente com as nossas escolhas.
As estações nos dão passagem para amar, esperar, acreditar, adaptar, aproximar, perdoar. São tempos passados com novas rotinas, novos diálogos, novos sentimentos. Às vezes mais fortes, mais sinceros, menos egoístas, menos falsos, mais profundos, mais maduros, melhor compreendidos e mais legítimos.
Minha estação passou para uma nova começar. Talvez agora mais colorida, com novos objetivos, novos auges, novas ideias. As dúvidas já se espalharam pelo chão e a verdade vem crescendo aos poucos. O calor do carinho se aproxima, a frieza de alguns limites vão derretendo, e a vontade de estar mais perto vem chegando para iluminar um novo tempo que em qualquer estação, me liga cada vez mais ao caráter do meu Único, meu Criador, onde repousa o meu coração #Amé. Que DEUS abénçõe a vida de todos!!
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